sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ilusões fotográficas


 Esta fotografias  tiradas há já alguns anos  criam uma certa  ilusão ótica a quem olha para elas. Este género de fotografias ou até pinturas sempre me agradaram. Gosto, de por momentos, ficar sem saber onde começa a ilusão e termina a realidade. 

A que se segue foi tirada no meio da maior multidão que alguma vez já estive.Refiro-me  nem mais nem menos ao Palácio de Versalhes, em pleno mês de agosto! Impróprio, para quem goste de visitas calmas, e com um ar decentemente respirável! Mas, por enquanto, não tenho alternativa :) este mês é o único em que tenho tempo para viajar.
A bola que remata o lustre, tem um gravado muito bonito, e foi precisamente quando tentava captar os seus pormenores, que percebi, que a fotografia tirada daquele preciso ângulo poderia resultar, pela ilusão ótica que causava e não pelo que primeiro motivo que atraiu a minha atenção.
A segunda fotografia, foi tirada em Guimarães no café Cinecitta, na muito bonita e animada Praça da Oliveira. Era domingo, havia futebol e esta é a combinação perfeita para um tarde mal humorada. Nestas situações, vale-me a minha máquina fotográfica :) Sentada na esplanada, aquele poster lá ao fundo, começou a dar outro sentido ao que via e ouvia. Um certo mundo masculino, sem dúvida estava ali representado.

domingo, 6 de maio de 2012

Travessa de faiança

Nas minhas deambulações por feiras e casas de velharias encontrei esta travessa na mesma casa onde comprei estas tampas e estas. A casa continua muito bem recheada, mas, quanto a mim, demasiado atravancada, não se podendo circular por ali, sem o receio de partir alguma das peças. Bem, com muitas cautelas e atenção redobrada à minha carteira  não fosse derrubar alguma coisa, lá fui olhando, evitando mexer, até porque, sou franca, não ia com intenção nenhuma de comprar fosse o que fosse.
Numa das prateleiras mais à mão, vi uma pilha de travessas, onde descobri a protagonista de hoje.Depois de um ligeiro abatimento no preço, resolvi-me a comprá-la. Acho-a bonita e com uma decoração pouco frequente. 

Há qualquer coisa nestas linhas onduladas e nas cores utilizadas que me faz lembrar a decoração de alguns  ratinhos. Disparate certamente, mas a associação de ideias foi inevitável.
Coloquei-a  na cozinha, junto dos pratos Maria Isabel,. Gosto de ver ali as três peças, com o seu fundo claro. Por aquele sitio já foram passando várias peças, a última das quais, uma tampa de terrina em tons de castanho da fábrica Alcântara. Até ver, esta travessa é a que fica melhor neste conjunto.